sexta-feira, junho 17

Quantos economistas são necessários para dirigir o FMI?

Paulo Querido

1. Quantos economistas são necessários para dirigir o FMI?
Quantos economistas são necessários para dirigir o Fundo Monetário Internacional? Nenhum. Christine Lagarde é advogada de formação e o cargo vai mesmo ser dela, a julgar pelas notícias recentes. Strauss-Khan é economista, tal como boa parte dos antecessores - por exemplo o alemão Horst Köhler e o seu predecessor, o francês Michel Camdessus, que no final dos anos 1990 deixou estalar a crise financeira asiática, custando-lhe o cargo.Já o espanhol Rodrigo de Rato, que dirigiu o Fundo entre 2004 e 2007, era um jurista e político, como Lagarde. A experiência em gestão de crises e conflitos é mais importante que conhecer os números e para estes tem o FMI paletes de economistas. Lagarde domina os bastidores da zona Euro e quando for eleita já o FMI terá enviado para a Grécia um novo balão de oxigénio, capaz de manter a respiração do país - e da moeda única - mais uns meses. Até ver.

2. Osama bin Laden 
A nomeação do egípcio Ayman Al-Zawahiri para sucessor de Osama bin Laden na direção da Al Qaeda fez o pleno nos jornais de economia. Digamos que não é uma nomeação inesperada: Com 59 anos, Al-Zawahiri era o número dois do grupo terrorista. Promete continuidade na "obra". Mas não tem no Ocidente o mesmo perfil do seu mestre. Basta olhar para a nuvem: é o nome de bin Laden, e não o seu, que aparece nas notícias.

3. Pandora
Desilusão em quem esperava uma IPO ao rubro. A sobriedade voltou ao mercado nova-iorquino para acolher a oferta inicial da Pandora, uma das estrelas da Internet. Serviço de rádio pela web com 94 milhões de utilizadores e zero de lucro, teve as ações no 26 dólares mas fechou a 17,42, apenas 9% acima do valor de abertura. O LinkedIn duplicou de valor no primeiro dia e o Yandex - a Google russa - valorizou 55%.

Sem comentários: